sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Careca Um dos Ídolos do Futebol Brasileiro que Defendeu o São José



Careca

Marcel Diego Tonini
A entrevista faz parte do projeto Memórias dos boleiros: histórias de vida de atletas e de integrantes de comissões técnicas brasileiras que atuaram no exterior. Esse projeto foi fruto de uma parceria entre LUDENS-USPMuseu do Futebol e o portal Ludopédio.

E voltei para o Brasil em 1996, finalzinho de 96, quase dezembro praticamente encerrando a carreira, 36 para 37 anos. Ainda tive uma passagem no Santos, afinal,  todo mundo em casa é santista, “Pelecista”, vamos dizer assim na época aí do Pelé, de Edu, Pepe, de grandes jogadores que ali passaram. Enfim, fui realizar esse sonho, joguei ali por 3 meses, disputei mais um Campeonato Paulista, uma final de Campeonato Paulista, e mais pra realizar um sonho também do meu pai, e aí voltei pra Campinas. Cheguei a fundar o Campinas Futebol Clube, teve né na B3, B2, B1, chegamos a estar até numa A3, apesar com muita dificuldade de estádio, primeiro ano foi muito difícil, chegamos a jogar em Pedreira enfim, aí conseguimos um lugar aqui em Campinas, mas depois, coisa de três, quatro anos, acabamos vendendo pra Barueri, o Campinas foi pra lá, e hoje o Campinas não existe mais, porém foi uma experiência legal como dirigente, positivo, talvez teríamos que agir um pouquinho mais,  deixar o coração de lado, porque pô, é complicado.Você tem que ser duro pra lidar com a molecada, não dá pra dar muito mole, pois a molecada se aproveita, mas foi assim uma experiência bastante positiva. Ainda cheguei em 1999 no Sul, lá em Porto Alegre, o seu José, o Zequinha, veio fazer uma experiência para jogar um playoff, foi uma experiência positiva, muito rápida, mas muito positiva, porque o objetivo era subir o time e subiu pra primeira do Gauchão, aí depois eu parei, aí chega de futebol, com todos os probleminhas de joelho, de pé, de artrose, jogo ainda umas peladas, mas pra se divertir, mais pra brincar.

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